2 de março de 2010

Começo com um soneto de Camões:

'Sete anos de pastor Jacó servia
Labão, pai de Raquel, serrana bela;
Mas não servia ao pai, servia a ela,
E a ela só por prêmio pretendia.

Os dias, na esperança de um só dia,
Passava, contentando-se com vê-la;
Porém o pai, usando de cautela,
Em lugar de Raquel lhe dava Lia.

Vendo o triste pastor que com enganos
Lhe fora assi negada a sua pastora,
Como se a não tivera merecida,

Começa de servir outros sete anos,
Dizendo:- mais servira, se não fora
Pera tão longo amor tão curta a vida.'

Quando li o enredo me interessou muito (isso porque não gosto de sonetos nem de histórias bíblicas). Fui pesquisar mais sobre isso, peguei até a Bíblia da minha mãe. Descobri mais sobre essa história.
Jacó foi trabalhar para Labão e quando este perguntou quanto queria receber pelo trabalho Jacó disse que queria sua filha mais nova Raquel. Ele trabalhou sete anos, que mais pareceram dias tamanho era seu amor. Na noite de núpcias, Labão lhe entregou Lia, a filha mais velha, já que naquela época a filha mais velha casava-se primeiro. Jacó recorreu a Labão e este lhe disse que daria Raquel em troca de mais sete anos de trabalho. Jacó conseguiu ter a amada Raquel e cumpriu mais sete anos de trabalho.
O que mais me chamou a atenção é que além das duas irmãs, Jacó se envolveu com suas criadas. As criadas entraram na história porque Raquel, no começo, era estéril, então utilizava da criada para gerar filhos para Jacó. Mais tarde apenas é que ela se tornou fértil.
Já Lia sempre foi fértil e deu a ele muitos filhos, pensando somente em ter seu amor. E ela se utilizou de sua criada também para lhe dar mais filhos e tentar ser amada.

Isso é tudo.

(:
-B

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